sabato 7 marzo 2009

O cio da terra



''O que desperta o desejo? Como funciona o instinto? Cheiro, gosto, textura''....


Toda mulher tem uma tara secreta. Por mais que tentasse ocultar , Sonia era atormentada pelo pensamento: A idéia fixa no corpo suado dos trabalhadores que passavam à sua frente, torso nu, músculos trabalhados pelo peso das toras de madeira e pela lida com gado e cavalos.

Sonhava com as mãos grossas e calejadas arranhando sua pele e o odor do suor aguçava seus sentidos qual fêmea no cio. Só com a lembrança de suas fantasias perdia o fôlego, ardia carente, suspirando fundo.
Agenor era um marido apaixonado, virtuoso e previsível. Não admitia nenhuma variação na cama além do que considerava normal. Isso excluía quase tudo que não fosse tradicional e enfadonho. Soninha, jovem e deliciosa em seus vinte e poucos anos, queria emoções. Era puro fogo e sensualidade. A mudança para a fazenda distante foi uma forma de afastar as tentações que a cidade tão generosamente oferecia.
Possessivo e ciumento, Agenor via o perigo em forma de academias lotadas, festas e vizinhos. Soninha gostava de todo conforto e luxo em que viviam, mas sentia um vazio cada vez maior. Uma angústia... Urgência..

Não era uma mulher satisfeita. Descobriu sua tara quase por acaso. Mandou selar um cavalo para um passeio inocente e quando o peão veio entregar-lhe as rédeas, sentiu o cheiro forte . Ficou tonta, faminta, uma onda forte percorreu seu corpo. Tesão.
Arrastou o empregado para trás do estábulo. Desceu a calça jeans e sentiu toda a rudeza enterrada em suas carnes. Gemia de prazer com os dedos grossos enfiados em sua vagina molhada, Separando, esfregando, apertando sua sensibilidade. O pênis grosso, sem nenhum cuidado, penetrou com força. Estava tão excitada que nem se importou com o gozo escorrendo por suas pernas. O homem era um touro, mal acabou e já estava duro de novo. Foram três gozadas sem tirar. Estava toda ardida quando ele finalmente terminou.
Vestiu a calça e saiu sem dizer uma palavra. Não se olharam, não houve carinho, transaram quase vestidos. Só penetração.

Enquanto tomava banho, Sônia tocou a vagina dolorida e sensível, sentiu-se saciada. O marido não desconfiava de nada. Passava o dia no campo, visitando terras, fiscalizando produção e entregas. Deixava a esposa aproveitando a piscina e a vida no campo, completamente alheio e confiante. Em nenhum momento enxergava perigo nos empregados feios e sujos. Homens rudes que mal falavam.
Poucos dias depois, Soninha estava novamente rodando os currais e pastos, escolhendo seu rebanho. Sentiu-se atraída pelo caboclo de olhos atrevidos. Um sorriso, um convite. Carregando um galão de leite fresco, seguiu a patroa até o depósito vazio.

Ela trancou a porta e deitou-se nua na mesa rústica de madeira crua.
Pousando o vasilhame no chão, o homem começou a lambê-la com gosto, nunca havia visto uma vagina tão branca. Vez por outra molhava os dedos no leite gordo e sugava com força, parecia querer devorar por inteiro cada pedacinho da mulher.
Sônia perdeu as contas de quanto gozou naquela boca faminta. Foi penetrada na urgência exata que tanto queria. Estava mole quando sentiu as nádegas sendo abertas e mais leite gorduroso servindo de lubrificante para o melhor sexo anal de sua vida.
Empolgada, empurrou com força os quadris ignorando a dor rasgando sua pele. Naquele dia, mal conseguiu andar tão machucada ficou.

A notícia correu entre os trabalhadores e os olhares gulosos perseguiam-na por toda parte. Os empregados se revezavam na orgia campestre. Quanto mais fazia sexo, mais vontade sentia. Completamente adaptada à rotina insana, agüentava três homens sem o menor esforço e ainda cumpria suas obrigações no leito matrimonial.
Um dia, um peão bonito chegou à fazenda. Alto, moreno, porte de campeão de rodeio. Homem de “virar a cabeça” de qualquer uma.
Soninha ficou louca, perdeu a noção do perigo. Andava para cima e para baixo com o moreno. Agenor, o marido, finalmente desconfiou e mandou seguir a mulher. Os empregados, enciumados com o concorrente, confirmaram as suspeitas incentivando a vingança.

Estavam na cachoeira, fazendo toda sorte de safadeza. Não perceberam a chegada do tropel liderado pelo marido enlouquecido de raiva e ciúme. Mal apeou, Agenor matou com vários tiros o rival. Sônia, nua no meio das águas, era uma visão mais que perfeita. Como a natureza pôde ser tão generosa com uma mulher?
O marido chorava como criança e não teve coragem de matar a traidora. Amava aquela mulher mais que tudo em sua vida, não conseguiria viver sem sua Sônia. Reconciliaram-se.

O avião decolou com algum atraso. Na primeira classe, o champagne foi servido e Sônia estava sorridente com seu novo colar de brilhantes. Agenor, marido corno e apaixonado, havia decidido que a Europa era distante o suficiente para o recomeço.
Não só havia perdoado como não mudou sua forma de tratar a mulher. Culpava-se por não ter sido atencioso, assumiu os erros de Sônia e não tocou mais no assunto.
Pedindo licença ao esposo, Soninha foi ao banheiro. Passou pela "galley" da aeronave e sorriu descaradamente para o comissário bonitão que montava a bandeja de salgados.
Doze horas de viagem, muitos “drinks” a mais para Agenor e com certeza alguma diversão extra para ajudar a passar o tempo. Entrou no toillete apertado e não trancou a porta...



Giselle Sato

Nessun commento:

Posta un commento

You Tube