martedì 3 marzo 2009

Liliane






Nunca entendi o universo masculino e suas mil uma noites. Quando conhecem uma mulher decidida e consciente de seus desejos, começam a erguer montanhas de impedimentos: Ah! Se é tão boa assim, deve ter tido muitos amantes ...É frase mais que batida. Diria ultrapassada. E ainda existe o conceito da santa que partilha o leito conjugal. Como se fosse possível afogar anseios, fantasias, vontades e tesão. Encarnar a pudica que aceita e cumpre os deveres matrimoniais é comum. Difícil é controlar a fantasia com o ator da novela das sete.

Sexo é tão normal quanto tomar banho e beber água. Mas não me importo com comentários maldosos porque me visto e vivo como uma puta. Há uma desclassificada que mora dentro de mim e adora se exibir... E ela é muito interessante e adora viver.É assim que ganho as ruas e caminho atraindo olhares. É puro instinto e eu adoro ser mulher...Unhas vermelhas, baton, sapatos e bolsas.


Acho que os machos evitam encarar uma fêmea decidida. A mulher que não se contenta com pouco e diz: faz deste jeito porque é assim que eu gosto. . Eu quero muito, sempre quis e não vejo porque esconder meus desejos. Foi assim que conheci Vítor e no mesmo instante senti que ele tinha a famosa ''pegada''... Tudo bem que ele exalava um odor irresistível: Perfume, suor e hormônios. Mistura perfeita aliada a algumas tequilas. Confesso que joguei os cabelos, desfilei pelo deck do barzinho como se fosse passarela e no final encarei com um sorriso: E aí? Está esperando o que?

Cinco minutos e estávamos trocando altos beijos. Dez minutos e minha mão descobriu que ele estava super excitado. Vinte minutos e foi a vez dele delirar com a ausência da calcinha... Meia hora foi o tempo exato para decidirmos, que não dava para continuar no local. Enquanto ele tentava dirigir e manter os dedos entre as minhas pernas, segurei o volume da calça com uma pequena pressão. Pelo gemido entendi que Vítor estava gostando, abri o zíper e deslizei minha mão em concha.

Encontrei um membro macio e duro, suspirei imaginando tudo aquilo dentro de mim. Adoro sentir um pau gostoso na boca, descobrir os pontos de prazer, explorar até o limite e provar o doce do sabor. Insisti até Vítor me puxar pelos cabelos:

- Espera.

- Mas eu quero agora. Deixa vai...

Ele suspirou e estacionou o carro na rua movimentada. O vidro filmado impedia a visão dos transeuntes. Sinceramente pouco me importava, naquele momento eu era a extensão daquele pênis. Nada me deixa mais satisfeita, que o brilho da entrega refletida nos olhos do amante. Vitor tocava meus cabelos, forçando minha boca a engolir quase tudo:- Calma! Sei o que estou fazendo.

- Desculpe. Não costumo gozar assim, gosto de dar uma caprichada. Estou louco pra te levar pra cama...

- Relaxa.

Enquanto esfregava a glande em meus lábios, brincava com a língua ao redor, subindo e descendo. Decidi me concentrar na pontinha e descobri que Vitor não agüentaria uma segunda lambidinha.
Perdendo o controle, ele gemeu alto e senti a boca inundada. No instante seguinte, senti a ponta daqueles dedos, como pinças apertando meu ponto mais delicado. Foi um gozo molhado que me deixou sem ar...Uma agonia que ele prolongou movendo e alternando a intensidade.

Respiramos fundo satisfeitos com o ''petit aperitife'': - Menina doida, moro uma quadra adiante...a polícia passa toda hora. Vamos lá pra casa...

- Então estamos perdendo tempo? Não quero ir pra sua casa.

- Liliane! Não entendo o que está querendo.

- Um desafio, um jogo, o que você acha do túnel ? Podíamos parar entre as pilastras.

- Enlouqueceu. Vamos ser presos, sinto muito...É demais!

- Tudo bem. Então vou descer aqui mesmo. Valeu.

- Menina, não posso te largar esta hora no meio da rua. Vou te levar pra sua casa.

- Não obrigada. Minha noite ainda não terminou.

Vítor contornou o automóvel e parecia bem irritado. Rapidamente puxou-me pela cintura e saiu arrastando em direção ao carro. Fiz corpo duro, fingi resistir, xinguei e finalmente ele entendeu: Encostados na porta em um abraço apertado, começamos a nos beijar outra vez, estávamos realmente excitados e sentíamos aquela urgência dolorosa. Encaixada no meio das pernas de Vítor, roçava meus quadris ondulando movimentos, sentindo a mão dele guiando minha bunda. Quando ele mordeu meu pescoço e ombros, soltei um gritinho de satisfação.

Acho que neste momento, Vítor se soltou e colou a boca por cima da blusa fininha. Desci as alças e ele sugou o bico do seio com força. Suspirei enquanto minhas mãos apertavam cada músculo daquele corpo malhado, moreno, suado:- Sou viciada em adrenalina. Não rola de outro jeito, mas não vou ficar chateada se não quiser vir comigo. Ri debochada e tirei a blusa mostrando o top pequeno. Apontei com um dedo uma manchinha roxa no ombro esquerdo.

Não havia mais volta e ambos queríamos o máximo sem inibições. Sorrimos cúmplices e entramos no carro. Embaixo do viaduto, entre as pilastras mal iluminadas, descemos sem uma única palavra. Ele empurrou meu corpo sobre o capô e me penetrou rapidamente. Senti que era completamente preenchida, cada movimento tocava fundo e aquele lugar me enlouquecia. Os carros passavam em alta velocidade e não se davam conta do que ocorria. Um ou outro motorista enxergava alguma coisa mas não havia com parar. O medo de sermos pegos, o proibido e todo o clima que nos envolvia eram fortes demais. Gozamos juntos em pouco tempo. Quase imediatamente um carro de ajuda mecânica aproximou-se.

Estávamos vestidos e com a cara mais limpa do mundo, Vítor disse que sentiu o pneu trepidar como se estivesse furado e estava apenas checando. Tudo esclarecido, partimos rindo com crianças travessas:- Conseguiu o queria estou tremendo até agora.

- Puxa Vítor! Então está arrependido?

- Claro que não! Só não sei se vou conseguir seguir tuas loucuras.

- Vamos deixar o tempo responder... É assim que eu gosto. Se quiser...é assim que eu gosto. Mas acho que você gosta também.

Ele agora ria despreocupado, mal imaginava o que eu estava planejando. Vítor seria o parceiro perfeito, não costumo errar...ainda confio nos meus instintos.




Giselle Sato

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